Quando devo optar por um refinanciamento?
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Modalidade vantajosa para quem pretende deixar um bem como garantia do empréstimo, o refinanciamento tem se mostrado uma alternativa eficiente no mercado de crédito
Desde o ano passado, as buscas por empréstimo cresceram significativamente. De acordo com os dados da fintech, FinanZero, as solicitações do segundo semestre de 2020 foram maiores que as do primeiro semestre do mesmo ano. Ao total, a plataforma recebeu aproximadamente 300 mil solicitações no primeiro semestre de 2020, e mais de 313 mil no segundo semestre.
Nesse sentido, as buscas por modalidades diferentes do crédito pessoal também tiveram um aumento relevante nos últimos meses. Segundo financeira CrediHome, a empresa registrou um crescimento de 208% nas contratações de seus serviços só no 1º trimestre desse ano. Assim sendo, entre os serviços mais solicitados nesse período em 2021, é possível destacar o refinanciamento de imóveis, também conhecido como Home Equity.
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A hipótese é que o aumento nas solicitações de empréstimo e dos refinanciamentos, estejam atreladas a crise econômica causada pela pandemia do covid-19. Isto é, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) apontou que até dezembro do ano passado, mais 13 milhões de pessoas ficaram desempregadas no Brasil.
Por isso, muitas pessoas passaram a recorrer a outros meios para conseguir quitar dívidas que estavam em aberto ou em atraso. O refinanciamento por sua vez, se tornou uma opção muito rentável, já que, colocar algum bem como garantia do valor facilita as condições de aprovação do empréstimo.
O que é um refinanciamento?
O refinanciamento pode ser definido de duas formas distintas. Em primeiro lugar, como a troca de um contrato de empréstimo antigo por um novo, entretanto, a troca sempre é feita na mesma instituição financeira que a solicitação foi feita da primeira vez.
Dessa forma, o cliente consegue fazer atualizações nas condições do contrato, tais como: prazos, valores, juros, forma de pagamento e entre outros. Na prática, a ideia é que com o novo acordo, as condições do empréstimo fiquem mais vantajosas para o consumidor.
Além disso, o cliente poderá trocar de contrato sem a necessidade de fazer um novo. Afinal, isso irá caracterizar o refinanciamento de um contrato já existente. Contudo, para fazer a solicitação das alterações no contrato, o documento precisa estar parcialmente pago pelo cliente, isto é, o contrato precisa estar quitado de 15% a 30% pelo menos.
A segunda definição pode ser estabelecida quando o cliente consegue utilizar um bem como garantia para solicitar o empréstimo. Ao contrário do financiamento, onde o consumidor faz uma compra efetiva de determinado produto (imóvel ou automóvel). Então, no refinanciamento, o cliente poderá utilizar seu bem como garantia do empréstimo com o intuito de obter melhores condições para aprovação da sua solicitação.
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Quais são os tipos de refinanciamento?
Conforme mencionamos, os refinanciamentos podem ser feitos quando o cliente deseja alterar um contrato já existente ou colocar algum bem como garantia do empréstimo. Atualmente, existem três formas de refinanciamento mais comuns no mercado financeiro: de consignado, imóvel ou veículo.
Abaixo iremos resumir o conceito de cada um, mas caso você queira entender de forma mais específica sobre cada tipo, basta clicar em cima de cada uma das palavras. E então, você será direcionado para um conteúdo mais completo que a redação da FinanZero já fez acerca desses temas.
Refinanciamento de consignado
O refinanciamento de consignado é a única modalidade do refinanciamento onde nenhum bem é deixado como garantia. Pelo contrário, é nesse tipo de refinanciamento que um contrato de empréstimo é renovado, porém, sem romper as condições de um contrato já existente.
Ou seja, essa é uma opção vantajosa para quem já tem um contrato de empréstimo consignado vigente e precisa de mais dinheiro, por exemplo. Assim como na solicitação inicial de um empréstimo, para poder incluir novas cláusulas no contrato e efetuar o refinanciamento, o cliente também passará por uma análise de crédito.
Refinanciamento de imóvel
O refinanciamento de imóvel, empréstimo com garantia de imóvel ou Home Equity, por outro lado, trata-se da linha de crédito onde a casa, apartamento, terreno e etc (imóveis de modo geral) são colocados como garantia do empréstimo. O pagamento é feito de modo similar ao empréstimo pessoal e as parcelas são mensais, contabilizando o acréscimo dos juros.
Contudo, a negociação da proposta é mais extensa aos consumidores. Na FinanZero, por exemplo, as prestações podem ser feitas em até 240 meses – 20 anos – e o cliente pode pedir um valor de até 70% do seu bem no caso de imóveis residenciais. Em comércios ou terrenos, o valor é de até 30%.
Refinanciamento de veículos
Bastante similar ao refinanciamento de imóveis, o refinanciamento de veículos ou empréstimo com garantia de veículo por sua vez, é feito quando cliente coloca algum carro ou caminhão como garantia do empréstimo. As condições não são tão extensas quanto no Home Equity, mas são maiores quando comparadas ao crédito pessoal.
Desse modo, nessa modalidade de empréstimo os valores solicitados variam de R$4.000 à R$100.000 e as prestações podem ser feitas em até 48 meses. Em resumo, essa modalidade é recomendada para clientes que: buscam um valor mais alto que o empréstimo pessoal, e menor que o do Home Equity. Vale ressaltar que as informações sobre essa modalidade estão baseadas na simulação da FinanZero.
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Quais são as vantagens de fazer um refinanciamento?
As vantagens do refinanciamento – tanto o de consignado, quanto o de imóveis ou veículos – são inúmeras. Portanto, abaixo listamos alguns benefícios para os clientes que desejam investir no refinanciamento como uma opção para conseguir o empréstimo. Veja:
- Menores taxas de juros;
- Maior quantidade de parcelas;
- Mais facilidade na aprovação do crédito;
- Uso livre do capital;
- Ampliação do prazo para pagamento;
- Liberação de margem consignável;
- Refinanciamento com margem negativa.
Em suma, essas são as principais informações acerca do refinanciamento. Por isso, é sempre importante que o cliente pondere o seu caso individual para saber quando optar por essa modalidade de empréstimo. Se for vantagem para o consumidor mudar um contrato de consignado já existente ou colocar algum bem como garantia do empréstimo para obter um valor maior, por exemplo, o refinanciamento se torna uma linha de crédito muito eficaz.
Como saber se estou negativado?
Por fim, ficou com dúvidas sobre o refinanciamento? Se sim, deixe aqui nos comentários que a FinanZero te ajuda.
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