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O guia completo de financiamento no Brasil

O guia completo de financiamento no Brasil

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O financiamento é uma das operações de crédito mais conhecidas do país, por isso, preparamos um guia completo sobre o assunto.

De acordo com o Índice FinanZero de Empréstimo (IFE), alguns dos principais objetivos financeiros apontados pelos entrevistados no primeiro semestre de 2023, foram: comprar ou trocar o carro, comprar ou trocar a casa própria, abrir um negócio próprio e estudar, com 39%, 35%, 33% e 26% das respostas, respectivamente.

Em todos estes casos, inclusive, é possível utilizar o financiamento, uma modalidade de crédito concedida pelas instituições financeiras para uso específico do dinheiro, que deve ser apresentada no momento da solicitação, conforme explicamos a seguir neste guia completo sobre o assunto.

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O que é e como funciona o financiamento no Brasil?

O financiamento é uma modalidade de crédito usada para fins específicos, como a compra um imóvel ou automóvel, e pode ser solicitado por pessoa física ou jurídica. Na prática, funciona assim: o consumidor que precisa adquirir um produto ou serviço solicita a quantia à instituição financeira, que por sua vez, concede o valor ou efetua o pagamento do item desejado diretamente à empresa que o fornece. O cliente, então, devolve o dinheiro à credora de forma parcelada e com acréscimo de juros.

É importante ressaltar que em alguns casos, como no financiamento imobiliário e de veículo, é comum que o bem adquirido seja utilizado como garantia de pagamento. Isso significa que, se houver inadimplência, o bem pode ser tomado pela instituição e leiloado, a fim de quitar a dívida.

Tipos de financiamentos

Conforme mencionado inicialmente, o financiamento pode ser solicitado para inúmeras finalidades, logo, existem diversos tipos de financiamentos disponíveis no mercado, como mostramos a seguir.

Financiamento de veículo

O financiamento de veículo, como o próprio nome indica, se trata da concessão de crédito para a aquisição de carros, motos, vans, caminhões e outros automóveis. Há instituições que permitem o financiamento de até 100% do valor do bem, enquanto outras exigem o pagamento de um percentual como entrada, que pode variar entre 15% e 30% do valor total.

Após a formalização do contrato, a credora repassa o dinheiro à empresa que vendeu o veículo, quitando a dívida. Então, o consumidor paga pelo bem diretamente à instituição.

Financiamento imobiliário

O financiamento imobiliário, por sua vez, segue a mesma lógica da opção anterior, contudo, o dinheiro é utilizado para a aquisição de um imóvel, que pode ser desde casa, apartamento, terreno ou espaço comercial. Sendo assim, após o pagamento da entrada, que costuma ser obrigatória, o consumidor parcela o restante do valor a médio ou longo prazo, com taxas de juros que tendem a ser vantajosas.

Neste tipo de financiamento é possível utilizar o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para pagar a entrada ou, posteriormente, para quitar parte do crédito solicitado, diminuindo o valor da dívida e, consequentemente, encurtando a duração do contrato.

Atualmente, há dois tipos de financiamentos de imóveis: o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI).

Sistema Financeiro de Habitação: o Sistema Financeiro de Habitação é um programa do governo federal, portanto, utiliza recursos públicos para a concessão de crédito. O SFH engloba, inclusive, o Minha Casa Minha Vida, e é voltado para quem deseja financiar imóveis de até R$1,5 milhão, além de oferecer prazo de pagamento entre 120 e 420 meses.

Outra característica dessa modalidade de financiamento imobiliário é a possibilidade de financiar entre 60% e 90% do valor total do imóvel, além de contar com taxa de juros de, no máximo, 12% ao ano.

Sistema de Financiamento Imobiliário: conhecido como SFI, esse tipo de financiamento é direcionado a quem deseja financiar imóveis com valores elevados e que não se encaixam no SFH. Nele, os recursos são oriundos do setor privado e as parcelas tendem a ser mais altas.

No Sistema de Financiamento Imobiliário não é estabelecido um valor máximo para que o imóvel seja aceito e a concessão de crédito pode chegar a 90% do valor total do bem. O prazo de pagamento também é de até 420 meses e os juros variam entre 12% e 16% ao ano.

Financiamento estudantil

Além do financiamento para aquisição de imóveis e automóveis, há, também, o financiamento estudantil. Nesta opção, a instituição financeira arca com as mensalidades da graduação, pagando diretamente à instituição de ensino. O aluno que solicitou o crédito, então, devolve a quantia à credora de forma parcelada e com acréscimo de juros.

Na prática, é comum que o pagamento continue por algum período após a conclusão do curso, entretanto, as mensalidades ficam mais baixas no decorrer do tempo, já que são decrescentes.

No mercado existe o financiamento estudantil oferecido por instituições financeiras privadas e, também, o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), um programa do governo federal oferecido exclusivamente pela Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. No FIES, quanto menor a renda familiar, mais baixa tende a ser a taxa de juros praticada.

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Financiamento para reforma

Também conhecido como crédito para reforma, esse tipo de financiamento é ofertados por instituições privadas e através de programas governamentais, como o ConstruCard, da Caixa Econômica Federal. Com o financiamento para reforma o consumidor pode utilizar o dinheiro obtido para custear até 80% do custo total com material da construção ou reforma de casa ou apartamento, seja o imóvel recente ou antigo.

Normalmente, as instituições exigem a avaliação de engenheiros ou técnicos para análise da condição do imóvel e do projeto de construção ou reforma, para então liberar a operação de crédito. É importante destacar que o financiamento não considera a mão de obra, somente os materiais necessários.

Financiamento de equipamentos

Microempreendedores e empresários que precisam renovar ou adquirir equipamentos para início das atividades podem contar com o financiamento de equipamentos. Com ele, é possível adquirir veículos e imóveis para uso empresarial e/ou industrial, além de maquinários e outros equipamentos.

A principal opção do mercado é o sistema Finame, mediado pelo BNDES, que concede crédito com o intuito de fomentar a aquisição de máquinas, equipamentos, bens de informática e automação novos, desde que de fabricação nacional e credenciados pelo Banco de Desenvolvimento.

Há, ainda, outras alternativas oferecidas pelo BNDES para quem deseja adquirir máquinas, equipamentos, sistemas industriais, veículos e aeronaves executivas, além do financiamento para capital de giro.

Financiamento para energia solar

Por fim, há o financiamento para energia solar, que como o nome indica, é direcionada às pessoas físicas e jurídicas que pretendem adquirir um sistema fotovoltaico e gerar a própria energia. As regras para solicitação variam de acordo com cada instituição financeira, inclusive, as condições de pagamento, como prazo e taxa de juros, podem alterar conforme o perfil do consumidor.

Isso significa que pessoas físicas e jurídicas poderão contar com diferentes ofertas de crédito e limite de concessão.

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Posso ter mais de um financiamento no meu nome?

Sim, não há um impedimento legal que impeça que o consumidor tenha mais de um financiamento vigente em seu nome. Entretanto, é importante destacar que a soma das parcelas de todos os contratos ativos não podem superar 30% da renda mensal total familiar.

Sendo assim, se a instituição financeira constatar, no ato da solicitação, que o solicitante já comprometeu um percentual igual ou superior ao mencionado, há a probabilidade do pedido ser recusado.

Qual é a diferença entre empréstimo pessoal e financiamento?

Apesar do conceito de concessão de crédito ser similar, a principal diferença entre empréstimo pessoal e financiamento é a utilização do dinheiro. Ou seja, enquanto no empréstimo pessoal a quantia concedida por ser usada para inúmeras finalidades, como quitar dívidas, viajar ou estudar, e o consumidor não precisa prestar contas à instituição.

Já no financiamento, o dinheiro deve ser usado de acordo com a finalidade da operação. Portanto, se é feita a solicitação de um financiamento de imóvel, o recurso poderá ser aplicado unicamente na compra da propriedade.

Além disso, o empréstimo pessoal não possui garantia de pagamento, enquanto no financiamento de bens, o item adquirido é usado como garantia, ou seja, pode ser tomado pela instituição em caso de inadimplência.

Outra diferença entre o empréstimo pessoal e o financiamento é a taxa de juros aplicada, pois no primeiro o percentual pode oscilar de acordo com o perfil do solicitante e costuma ser mais alto, porque não conta com garantia, aumentando a chance de inadimplência.

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Qual é a diferença entre financiamento e consórcio?

O consórcio também pode ser utilizado para a aquisição de imóveis e automóveis, no entanto, a modalidade se trata, basicamente, de um grupo de pessoas que se reúnem para adquirir um bem. Desse modo, cada participante deposita, mensalmente, uma determinada quantia num fundo comum.

A partir desse dinheiro acumulado, são feitos os sorteios mensais e o membro contemplado recebe a carta de crédito, que por sua vez, é usada para adquirir o bem desejado. Sendo assim, a principal diferença entre o consórcio e o financiamento é o prazo para aquisição do bem, já que no primeiro o consumidor depende da contemplação da carta de crédito, que pode demorar meses ou anos, a depender do contrato, enquanto no financiamento a compra é imediata após a formalização do contrato.

Por outro lado, no consórcio não há taxa de juros, apenas a taxa de administração, diferente do financiamento, que contará com o percentual aplicado sobre o valor total da operação, de acordo com o perfil de crédito do solicitante.

Qual é a diferença entre financiamento e leasing?

No leasing o consumidor assina um contrato de locação do veículo, assim, após o final do contrato, existe a possibilidade de adquirir o bem por um valor pré-determinado. Desse modo, a principal diferença entre essa operação e o financiamento é que no segundo o veículo é de propriedade do consumidor desde o momento da aquisição, ainda que o bem seja utilizado como garantia de pagamento.

É possível fazer um financiamento sem dar entrada?

Depende, há instituições que aprovam o pedido de financiamento sem entrada, enquanto há outras que exigem o pagamento entre 15% e 30% do valor total do bem desejado. A desvantagem de financiar um bem sem o pagamento da entrada é que os juros podem ser mais altos, além disso, as parcelas tendem a ser mais caras e o contrato mais longo.

Outro aspecto a ser considerado é que, mesmo as instituições que oferecem a possibilidade de contratar um financiamento sem entrada realizam uma análise de crédito rigorosa, que avalia fatores como:

  • score;
  • risco de inadimplência;
  • renda mensal do solicitante e familiares;
  • histórico de pagamento e consumo.

Portanto, as chances de aprovação neste contexto também diminuem.

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Quem tem nome sujo pode fazer um financiamento?

Não há uma regra que proíba a concessão de financiamentos para pessoas que têm restrição no CPF, isso é, estão com o nome sujo. No entanto, é comum que as instituições optem por não liberar o dinheiro para esse grupo, isso acontece porque, ao realizar a análise de crédito, essas pessoas são interpretadas como má pagadoras e com médio ou alto risco de inadimplência futura. Além disso, há o fato das concessões serem altas, pois tratam-se de aquisições de bens com alto valor agregado.

Ainda assim, há instituições que aprovam consumidores negativados, mas com taxas de juros maiores, quando comparadas às oferecidas às pessoas sem restrições.

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Quem é autônomo consegue fazer financiamento?

Há algum tempo atrás o acesso a esse tipo de crédito era menos facilitado, porque a comprovação de renda devia ser feita somente através de holerites e carteira de trabalho. No entanto, atualmente são aceitos outros tipos de documentos, logo, todos os profissionais autônomos podem realizar financiamentos, seja de imóveis, automóveis, para reformas, estudantil e afins.

Para comprovar a renda, por exemplo, é possível apresentar diversos opções de documentos, como:

As demais etapas são comuns aos demais consumidores, já que trata-se de comprovante de endereço, documento de identificação e proposta para aquisição do bem ou contratação de serviço, a depender do interesse.

Quais os requisitos para solicitar um financiamento?

Cada tipo de financiamento conta com requisitos específicos, já que também atendem a diferentes grupos de consumidores. Contudo, existem alguns aspectos que são considerados mínimos e quase obrigatórios, são eles:

  • a parcela do financiamento não pode comprometer mais do que 30% do rendimento mensal da pessoa ou empresa. A regra existe para evitar o superendividamento e possível inadimplência;
  • o solicitante, obrigatoriamente, deve comprovar renda suficiente para arcar com os custos da operação até o final do contrato;
  • ter a partir de 18 anos de idade;
  • é recomendável que não haja restrições com o Bacen e a Receita Federal, bem como esteja com o pagamento de outras operações de crédito em dia.

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Como contratar um financiamento?

A primeira etapa para a contratação de um financiamento é buscar por instituições financeiras credenciadas e realizar a simulação de crédito. Com isso, são apresentadas possíveis ofertas, com o valor final e condições de pagamento que podem ser oferecidos.

Em seguida, se o consumidor encontrar uma oferta que se adeque às suas necessidades e o orçamento disponível, basta realizar a solicitação diretamente com a empresa. Esta, por sua vez, poderá solicitar documentos iniciais para a realização da análise de crédito, que avalia o histórico de consumo e pagamento, score e risco de inadimplência. Também é feita a avaliação técnica e jurídica, para aferir a veracidade da documentação apresentada e a compatibilidade do valor solicitado com os preços praticados no mercado.

Se aprovado, a instituição apresentará a proposta de crédito, neste documento constarão informações de suma importância ao consumidor, como: valor que poderá ser financiado, se há a obrigatoriedade de pagamento de entrada, taxa de juros aplicada, prazo de pagamento máximo e o Custo Efetivo Total (CET), que se trata de quanto o solicitante desembolsará até o final do contrato, após o acréscimo dos juros.

Se ambas as partes concordarem, basta formalizar o contrato e a operação será efetivada.

Quais os documentos necessários para fazer um financiamento?

Assim como os requisitos para solicitação do financiamento mudam conforme o bem ou serviço que será financiado, a documentação exigida também sofre essa variação. Apesar disso, os documentos mais comuns, são:

  • documento de identificação com foto, como RG ou CNH;
  • CPF;
  • certidão de casamento ou união estável, quando não for solteiro, ou certidão de nascimento, se for solteiro;
  • documentos que comprovem o regime de bens, se for casado;
  • comprovante de residência;
  • comprovante de renda;
  • certidão negativa de débitos relativos a tributos federais e à Dívida Ativa da União;
  • cópia da carteira de trabalho;
  • extrato da conta do FGTS.

Por fim, se tratar de financiamento imobiliário, será exigido documento que comprove o valor solicitado. O mesmo ocorre no financiamento de veículos, equipamentos e energia solar, por exemplo.

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Por que não consigo aprovação no financiamento?

Há diversos motivos que podem levar a instituição financeira a reprovar o pedido de financiamento do consumidor. A seguir, selecionamos alguns dos principais fatores que podem impactar negativamente na solicitação.

Inadimplência

Conforme já mencionamos neste texto, quando o consumidor está com alguma restrição devido à inadimplência, as instituições financeiras têm mais pré-disposição a recusarem o pedido de financiamento, já que o histórico de pagamento do mesmo o aponta como um mau pagador.

Em situações como essa, a sugestão é que o interessado em realizar um financiamento entre em contato com a credora e negocie as condições de pagamento da dívida e quite-a. Com isso, o nome será removido dos cadastros de proteção ao crédito e as chances de obter aprovação aumentam.

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Idade

De acordo com a lei, qualquer pessoa a partir de 18 anos de idade pode ter acesso a operações de crédito, no entanto, é comum que as instituições financeiras aprovem o pedido de financiamento somente para quem possui mais de 20 anos. Isso porque, antes disso, dificilmente o consumidor possuirá um histórico de crédito e pagamento suficientes para análise, então, não será possível realizar uma análise concreta.

Há, ainda, instituições que também estipulem idade máxima para concessão, que pode variar entre 70 e 72 anos. A prática existe porque o mercado compreende que pessoas acima dessa faixa etária podem não conseguir pagar as parcelas até o final do contrato.

Renda incompatível

Outro fator de suma importância para as instituições é o rendimento mensal do solicitante, portanto, é necessário que o mesmo tenha condições de arcar com o pagamento das parcelas até o final do contrato. Inclusive, vale lembrar que a parcela do financiamento não deve comprometer mais do que 30% da renda mensal, logo, o consumidor que possui renda de R$3 mil, não poderá arcar com parcelas superiores a R$900, por exemplo.

Portanto, se for constatada a incompatibilidade de renda, a instituição financeira pode apresentar uma proposta para concessão de crédito menor ou, ainda, recusar o pedido, pois entende-se que o consumidor não terá recursos suficientes.

Score baixo

O score é uma pontuação que vai de 0 a 1000 e indica o tipo de perfil do consumidor, assim, quem possui atrasos ou pendências no pagamento de contas tem uma pontuação mais baixa, enquanto quem quita os débitos em dia tende a apresentar pontuação mais alta. Consequentemente, quanto menor a pontuação, maiores são as chances do pedido de financiamento ser reprovado.

Isso acontece porque os bancos e demais empresas podem consultar o score do solicitante, então, se a pontuação está baixa, significa que há maiores riscos de atrasos ou inadimplência.

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Não comprovação de renda

A correta apresentação de documentos que comprovem a renda mensal do solicitante é essencial para obter aprovação no pedido de financiamento, já que é a partir dessa informação que a instituição financeira avalia a disponibilidade de pagamento do consumidor e define o valor do crédito.

Portanto, trabalhadores em regime de contratação CLT podem utilizar o holerite, enquanto os profissionais autônomos podem apresentar extratos bancários, RPA, Decore e outros documentos complementares de renda.

Os consumidores que recebem valores oriundos de aluguéis, aposentadorias ou pensões também podem informá-los, desde que tenha em mãos contratos e informes que comprovem o recebimento das quantias.

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O que acontece se não pagar o financiamento?

Quando o cliente deixa de pagar as parcelas do financiamento, a instituição credora pode solicitar a inscrição do mesmo nos cadastros de proteção ao crédito, como SPC e Serasa. Com isso, pode haver redução na pontuação score, que posteriormente impactará negativamente no acesso a outros serviços financeiros, como empréstimos, financiamentos e cartões de crédito.

Além disso, enquanto não há o pagamento dos débitos vigentes, ocorre a incidência de multa e juros sobre o valor, tornando a dívida cada vez mais cara. Por fim, se tratar de financiamento imobiliário ou de veículo, o consumidor pode perder o bem adquirido através da operação, pois conforme explicado, o item é utilizado como garantia de pagamento durante a vigência do contrato.

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8 dicas para solicitar um financiamento

Para quem deseja solicitar um financiamento, separamos sete dicas que podem contribuir positivamente para aprovação e, também, no orçamento.

1. Avalie sua necessidade

O primeiro passo é avaliar se o bem ou serviço é de suma importância neste momento e se o financiamento é a forma mais viável de acessá-lo. Portanto, observe as despesas que já possui e verifique se o cenário é propício para a contratação de uma nova operação de crédito.

2. Se organize financeiramente

Após confirmar que este é o melhor momento para a contratação do financiamento, é necessário se organizar financeiramente. Dessa forma, observe as despesas fixas e variáveis que já possui e retire do orçamento disponível o valor necessário para esses custos.

Em seguida, realize um breve cálculo médio de quanto poderá dispor mensalmente para arcar com as parcelas do financiamento, considerando que este custo é de médio ou longo prazo. A partir daí, o intuito é perceber se é possível arcar com o valor sem prejudicar o orçamento.

3. Compare as ofertas

Comparar as ofertas oferecidas por diferentes instituições é essencial, pois cada empresa possui políticas de crédito diferentes. Logo, entre em contato com diversos locais e verifique as taxas de juros praticadas, prazo de pagamento, valor das parcelas e custo total da operação.

4. Pesquise sobre a instituição

Atualmente há cada vez mais pessoas aplicando golpes financeiros, então, se encontrar uma instituição financeira com ofertas atrativas, pesquise sobre a mesma. Para isso, é possível buscar por informações referentes ao CNPJ, visitar as redes sociais e, ainda, analisar o perfil no ReclameAqui.

Desconfie de ofertas que sejam boas demais para ser verdade e que estão muito abaixo da média de mercado, porque essa é uma das principais práticas de golpistas para atrair consumidores.

5. Pague a entrada

Se possível, ofereça uma quantia de entrada, pois com isso o valor da dívida diminui e, consequentemente, o tempo de duração do contrato, também. Inclusive, ao oferecer uma alta quantia de entrada, as chances de aprovação aumentam e as taxas de juros tendem a ser menores.

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6. Observe o custo da operação

O Custo Efetivo Total, também conhecido como CET, nada mais é do que o valor total da operação, ou seja, a soma do crédito concedido junto aos juros e outros encargos que podem constar no financiamento. Sendo assim, observe sempre este aspecto para saber exatamente o valor da dívida que está assumindo e, se possível, opte por instituições que oferecem crédito com o menor CET.

7. Leia o contrato com atenção

Tenha em mente que após assinado o contrato, a rescisão pode ser complexa e, em alguns casos, envolver o pagamento de multa. Dessa forma, leia o contrato atentamente e analise todas as cláusulas, a fim de compreender quais são as condições de pagamento, tolerância para atrasos, multas em caso de rescisão, prazo para liberação do dinheiro, taxas e encargos específicos e outros detalhes.

Se possuir dúvidas, busque a ajuda de um profissional ou consulte a própria instituição financeira e solicite explicações sobre.

8. Não pague nenhum valor adiantado

Com exceção da entrada, que deve estar especificada em contrato, a instituição financeira não pode exigir o pagamento de nenhuma outra quantia adiantada. Portanto, se houver a exigência de depósitos referentes a:

  • taxa de liberação;
  • score baixo;
  • negativação do nome;
  • formalização de contrato

A sugestão é interromper o contato, reunir todas as provas disponíveis e realizar uma denúncia. É válido reforçar que a cobrança antecipada é considerada crime, e nenhuma instituição financeira regulamentada pelo Banco Central do Brasil possui a permissão de cobrá-la.

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